Tecnologia transgênica na agricultura brasileira: Inovação, Eficiência e Sustentabilidade


Os transgênicos representam uma vertente significativa da agricultura contemporânea no Brasil, tendo sido aprovados diversos tipos de culturas geneticamente modificadas para uso comercial. Estas modificações genéticas visam principalmente aprimorar características como resistência a pragas, tolerância a herbicidas e qualidade nutricional, dentre outros aspectos relevantes para a produção agrícola. A aprovação desses transgênicos pelo governo brasileiro segue rigorosos processos de análise de segurança e impacto ambiental, embasado em estudos científicos e evidências acumuladas ao longo dos anos. Esta abordagem visa assegurar que as culturas transgênicas introduzidas no mercado sejam seguras tanto para o meio ambiente quanto para a saúde humana.

A incorporação de transgênicos na agricultura brasileira reflete não apenas a busca por maior eficiência e produtividade no setor, mas também a capacidade de inovação tecnológica do país. Com o advento dessas variedades de plantas geneticamente modificadas, agricultores têm sido capazes de enfrentar desafios como pragas e condições climáticas adversas de forma mais eficaz, contribuindo para a estabilidade e sustentabilidade da produção de alimentos no país.

O panorama brasileiro neste tema continua a evoluir à medida que novas tecnologias e pesquisas são desenvolvidas. As variedades de plantas transgênicas têm sido adotadas por agricultores em diferentes regiões do país, influenciando a dinâmica da produção agrícola e o panorama econômico do setor. A compreensão dos desafios e oportunidades associados aos transgênicos se desenvolvem à medida que novos desafios são evidenciados. Monitoramento contínuo e regulamentações são essenciais para garantir que essas inovações ocorram de maneira responsável e benéfica para a sociedade e o meio ambiente, promovendo assim o avanço sustentável da agricultura nacional.

Os transgênicos aprovados no Brasil hoje abrangem uma ampla gama de culturas. Entre 2006 e 2020, segundo a CTNBio, foram aprovadas 106 das 108 plantas geneticamente modificadas autorizadas para cultivo no Brasil, sendo as principais delas soja, milho, algodão, cana-de-açúcar, feijão e outras variedades de interesse agrícola. A soja transgênica, por exemplo, é uma das mais amplamente cultivadas no país, conhecida por sua resistência a herbicidas e sua contribuição para aumentar a produtividade nas lavouras brasileiras. Da mesma forma, o milho transgênico tem sido adotado por muitos agricultores devido à sua resistência a insetos e doenças, proporcionando uma colheita mais saudável e estável. Além disso, a tecnologia transgênica tem sido aplicada também em culturas como o algodão, onde variedades geneticamente modificadas apresentam resistência a pragas, reduzindo a necessidade de uso de pesticidas e melhorando a qualidade da fibra produzida. Essas inovações têm impactos significativos não apenas na eficiência da produção agrícola, mas também na redução dos impactos ambientais associados ao uso de agroquímicos.

É importante ressaltar que a pesquisa e desenvolvimento de novas variedades transgênicas no Brasil estão em constante evolução. Instituições públicas e empresas privadas investem em biotecnologia agrícola para criar culturas ainda mais adaptadas às condições brasileiras, como variedades de cana-de-açúcar mais resistentes a estresses hídricos ou culturas com maior teor de nutrientes essenciais. Para serem aprovadas, todas as plantas modificadas geneticamente devem passar por análises e regulação de biossegurança antes de serem autorizadas para uso. No país, a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) é responsável por avaliar minuciosamente cada organismo geneticamente modificado, seguindo os protocolos estipulados pela Lei de Biossegurança (Lei 11.105/05).

Embora as plantas transgênicas sejam os principais produtos da biotecnologia aprovados no Brasil, há muitos outros produtos em processo de análise e aprovação. Exemplos incluem vacinas para uso animal e humano, medicamentos contra o câncer, mosquitos para o controle da dengue e diversos microrganismos com aplicações industriais. Essa diversidade de avaliações de biossegurança realizadas em nosso país reflete a amplitude e importância da pesquisa e desenvolvimento nesse campo, sendo reconhecido mundialmente.

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Referências Bibliográficas

EMBRAPA. Transgenia: quebrando barreiras em prol da agropecuária brasileira. Disponível em: https://www.embrapa.br/tema-transgenicos/sobre-o-tema. Acesso em:  23 Mar. 2024.

Centro de informação de biotecnologia – CIB.

Comissão Técnica Nacional de Biossegurança – CTNBio.


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